TMDQA - Dredg - "the pariah, the parrot, the delusion"

quinta-feira, 10 de junho de 2010






Em 2009 os Californianos da Dredg lançaram o sucessor de “Catch Without Arms” que já havia impressionado com seu Art Rock de extrema beleza e melodia associadas a passagens mais pesadas. “The Pariah, The Parrot, The Delusion” dividiu opiniões por ter ido de encontro a uma sonoridade ainda mais melódica do que os álbuns anteriores, no entanto, a composição do álbum com várias passagens instrumentais realmente impressionou por sua veia artística incomum em muitas bandas atuais.

Lançado em junho de 2009, a versão em Vinil é realmente esplêndida. LP 12” duplo em 180 gramas com capa Gatefold e uma arte gráfica de cair o queixo. Quando abri a embalagem do LP não podia imaginar que os discos seriam tão bonitos assim com uma cor acizentada e texturizada. Os envelopes onde os LPs ficam guardados dentro da capa não são meramente brancos ou sacos plásticos (como era comum de se encontrar em LPs nacionais) e sim envelopes coloridos dando continuidade a arte gráfica. Tudo dentro de um contexto visual muito bem arranjado.

A sonoridade do LP fazem os arquivos em mp3 ou mesmo o audio do CD parecerem inacabados. Detalhes muito mais interessantes aparessem e o som é muito mais “colorido” do que nas mídias digitais.

Na abertura do álbum já fica claro a música é levada realmente como obra de arte pela banda. Arranjos de guitarra, baixo, bateria e piano são temperados com corais infantis e a ótima voz de Gavin Hayes em “Pariah”. Em “Information” (primeiro single do álbum) uma estrutura mais simples e um refrão contagiante fazem qualquer um ficar com a música na cabeça por dias. Há ainda pequenas faixas instrumentais que funcionam como uma espécie de ponte entre as outras músicas, algo que dá uma idéia mais progressiva num álbum de 18 faixas.


O disco, que foi inspirado por um conto de Salman Rushdie chamado “Uma carta para Seis Bilhões de pessoas”, é descrito pelo baixista Drew Roullete como "um album de rock and roll, cheio de jornadas experimentais e viagens excêntricas".

O Dredg conseguiu mesmo colocar em um disco a idéia de uma jornada. E se você quiser correr atrás do LP duplo, com certeza será uma jornda incrível.

Lista de músicas:

Lado A:

01 – Pariah
02 – Drunk Slide
03 – Ireland
04 – Stamp of Origin: Pessimistic

Lado B:

05 – Light Switch
06 – Gathering Pebbles
07 – Information
08 – Stamp of Origin: Oceans Meet Bay

Lado C:

09 – Savior
10 – R U O K
11 – I Don´t Know
12 – Mourning This Morning
13 – Stamp of Origin: Take a Look Around

Lado D:

14 - Long Days and Vague Clues
15 - Cartoon Showroom
16 – Quotes
17 - Down To The Cellar
18 - Stamp Of Origin: Horizon


TMDQA - Vinterthron - Black metal cru em LP e CD digipack








Há algum tempo atrás eu tive a oportunidade de conhecer um dos mais interessantes nomes do Black Metal Nacional, a Vinterthron, que lançou em 2008 o seu álbum “Reign Ov Opposittes” em CD digipack de luxo e em LP 12” e 180 gramas. Leia na entrevista a seguir com M. que nos fala de temas como a composição do álbum, as letras da banda e os próximos lançamentos.

Thiago Corrêa - A Vinterthron iniciou seus trabalhos em 2004 com vários membros oriundos de importantes bandas do cenário metal nacional. Como foi o nascimento do grupo e a escolha pelo Raw Black Metal?


M - Na realidade o nome Vinterthron foi criado em 2007 que foi o ano de seu nascimento como banda de verdade, pois antes levava o nome ANCIENTBLOOD (2001), onde era apenas um projeto no qual eu gravava todos os instrumentos sozinho e lançava materiais sem qualquer compromisso ou contrato com selos e distribuidoras. Esse Black Metal direto, simples e minimalista sempre fez parte dos meus trabalhos como uma espécie de diretriz, porém obviamente não foram em todas as bandas que tive a oportunidade de ter um foco tão grande nessa linha de composição. Foi uma escolha natural! Com o Ancientblood/Vinterthron sendo algo mais descompromissado, fiquei extremamente livre e encorajado para fazer o tipo de som que eu realmente queria! Underground, crú, sujo e com aquele clima de "má-produção" presente nas gravações das bandas de Black Metal da escandinávia do início dos anos 90.


TC - Quais são as principais influências de vocês? Li críticas que os comparam ao Darkthrone antigo, vocês concordam com isso?


M - Tenho bastante influência do velho e bom Darkthrone e Burzum, então devo concordar com o que as críticas dizem. Essas são nossas principais influências eu diria, mas eu poderia ainda citar bandas como o Bathory, Mayhem e Immortal, além também de alguma influência que vem do nosso gosto pelo Thrash Metal alemão e americano dos anos 80.


TC - Porque o nome Vinterthron?


M - Como já disse no começo da entrevista, o nome anterior era ANCIENTBLOOD, que significa "sangue antigo" - uma referência explícita e direta aos primórdios do Black Metal escandinávo. Porém muitas pessoas estavam ligando o nome a uma conotação racista, além de termos encontrado outras bandas com o mesmo nome lá fora. Tudo isso acaba dificultando um pouco o trabalho, então quando houve a possibilidade de tornar este projeto uma banda de verdade, acabamos optando por também fazer a mudança de nome. VINTERTHRON é um nome germânico e significa "Trono Invernal". Optamos por este nome pois todos da banda estão muito ligados ao clima invernal passado pelas antigas bandas de Black Metal, como também por termos algumas raízes germânicas em nossas famílias. Então dentre a lista foi o que melhor soou e se encaixou na proposta.



TC - Quando pessoas não ligadas ao meio Black Metal tem algum contato com músicas desse gênero, costumam pensar que todos são idólatras do Satanismo. Por favor, fale um pouco sobre as letras do Vinterthron e também da relação do satanismo com a música de vocês.


M - Não considero o Vinterthron uma banda satânica. Temos sim em nossas letras elementos calcados na base do satanismo moderno, no qual a palavra "Satã" representa revolta e oposição! Temos uma visão bastante pessoal sobre isso e acreditamos que a palavra "Satã" represente apenas uma linha de pensamento na qual nos motiva a se opor contra qualquer dogma do cristianismo ou religião falida equivalente. Somos uma banda exclusivamente anticristã tentando alertar as mentes mais abertas a terem suas próprias escolhas sem se ajoelhar a qualquer entidade religiosa. Nossas letras falam disso através de uma atmosfera apocalíptica de guerra, terror e aniquilação do vaticano!!!


TC - O álbum "Reign Ov Opposites" impressiona pela qualidade e maturidade de suas composições. A sonoridade crua e as vezes depressiva das músicas chama a atenção. Como foi o processo de composição do disco?


M - Sempre procuro fazer tudo "ao vivo". Gosto de ter essa liberdade na hora de gravar e é geralmente como é feito! Entro em estúdio com algumas idéias de bases e batidas, faço todos os experimentos e procuro sempre manter o mais simples e direto possível, sem colocar obstáculos na criatividade. 80% das músicas nascem no estúdio na hora de gravar! É quase como um improviso e soa bastante natural, o que é importante pra mim. Então tudo isso varia de acordo com meu estado de espírito e claro, influências de bandas que eu esteja ouvindo naquele período. A única coisa que temos realmente 100% finalizado antes de entrar no estúdio são as letras.


TC - Quanto tempo o álbum levou pra ser gravado? Fale-nos um pouco do processo de Gravação.


M - Geralmente o processo já no estúdio é bem rápido. Em torno de 30h divididas em 3 ou 4 dias de gravação, sem contar com a parte de mixagem e masterização que é feita a parte disso.


TC - "Reign Ov Opposites" saiu em CD digipack e em Vinil 12" 180 gramas com uma arte gráfica muito bonita e ainda com um poster. Todo o material impressiona pela qualidade e esmero. Vocês lançaram o álbum nesses formatos pensando nos audiófilos?


M - Sinceramente não lançamos música para essa nova era de consumo via Itunes. Claro que entendo que é uma "evolução" e também tem seus pontos positivos, principalmente para as bandas e público no quesito "promoção" e "divulgação", mas nosso foco sempre foi fazer material físico, de grande qualidade, e nos dias de hoje tentando chamar a atenção oferencendo um material diversificado. Temos nosso álbum sendo vendido no Itunes e outras lojas virtuais de mp3, não vejo problema nisso visto que nos EUA e Europa realmente esse mercado tem tido retorno. Não sendo download ilegal já está muito bom!

Mas o que você fala na pergunta é uma grande verdade. Fazemos isso para quem realmente aprecia ter o material em mãos, colecionar, sentir o cheiro e tudo mais. Eu sou doente e certamente como o título do blog também tenho mais LPs do que amigos. Sou daqueles que tem 6 versões diferentes de um mesmo álbum e que preza pela qualidade do material, seja ele em CD ou Vinil. Por sorte tivemos uma grande parceria com a Ashen Productions e a Novus Ordo Diabolum, ambas da Austria, que nos proporcionou esse lançamento nesses diferentes formatos com grande qualidade. Aqui no Brasil infelizmente é muito improvável de se conseguir uma qualidade desse tipo em um lançamento underground e esse inclusive é um dos maiores motivos por estarmos assinados com um selo do exterior. Prefiro não ter uma boa distribuição do álbum no meu próprio país, do que te-la num formato monótono e sem qualidade.





TC - Em que países "Reign Ov Opposites" foi lançado? Quais selos/gravadoras estão trabalhando com vocês nesse momento?


M - Foi lançado apenas na Europa em CD, Digipack e LP. Com distribuição nos EUA e no Brasil através da Höllehammer.

Atualmente nosso selo principal é a Ashen Productions da Austria.


TC - Vemos que a venda da música em formatos físicos tem caído constantemente, principalmente por conta da transferência de arquivos pela internet. Porém, a impressão que tenho é que fãs de metal continuam comprando os formatos físicos dos álbums. Vocês percebem isso também?


M - Tenho a impressão de que já foi pior, mas obviamente ainda é enorme o número de pessoas que fazem o download ilegal de material pela internet. Posso estar enganado, mas sinto que a cada ano mais e mais fãs de metal tem se conscientizado em relação a isso e priorizado a compra de material físico e legalizado. Claro que existe uma parcela de pessoas que nunca deixou de comprar, que é o meu caso e imagino que também o seu, e é isso que faz do Metal um gênero de música tão interessante, principalmente quando se trata de metal extremo no meio underground. Existe realmente uma valorização maior pelo material físico, pelas raridades, cópias limitadas e especiais... É um público fiel e isso é muito bom! Eu vejo certo tipo de pessoa se gabando por ter 3 HDs de 1TB cada cheios de Mp3 ou aquelas que até gostam de ter o físico, mas pirata, aquele queimado em CD-R, feito na gráfica da esquina, feio, de mau gosto, com vida útil de 10 tocadas. Eu simplesmente não entendo essa gente! Uma outra coisa que é importante deixar clara... Eu estaria sendo hipócrita de dizer que eu não baixo material na internet, claro que eu baixo. Mas pra conhecer e saber se eu realmente gostaria de ter tal material. Quando gosto a primeira coisa que faço é reservar um dinheiro para a compra do mesmo quando possível. Visto desta forma, a internet nos ajuda e muito. Quantos de nós, alguns 15 anos atrás, já não investiu em um LP sem conhecer o som e se decepcionou com o material? Muitos!!! Resumindo... Existem os pontos positivos e negativos de toda essa "revolução" musical na era da internet, mas o verdadeiro Metal está sempre acima de todas as barreiras, moda ou qualquer tipo de ditadura musical nos dias de hoje.


TC - Vocês disponibilizaram um material especial em Fita-K7. Sei que no Black Metal é comum ocorrerem lançamentos nesse formato. A procura por esse tipo de material ainda é grande?


M - Na realidade esse material em K7 ainda não foi lançado, mas existem planos da própria Ashen Productions fazer o lançamento daqui alguns meses. Também como o viníl, apesar de estar retornando, a procura de K7 infelizmente é muito pequena, principalmente aqui no Brasil. Lá fora o LP e K7 no meio underground metal nunca deixou de existir, esteve sempre presente todos esses anos!


TC - Como estão as vendas de "Reign Ov Opposites" até o momento?


M - Aparentemente muito boas! Aqui no Brasil já se encontra esgotado, a não ser camisetas e o LP que ainda tem algumas cópias disponível. Não temos muito controle sobre o que acontece fora do Brasil, mas segundo os selos o material tem recebido ótimas críticas e está sempre saindo.


TC - E as tours. Algo agendado? Como estão sendo os shows? Já tocaram fora do Brasil?


M - Não somos uma banda que toca ao vivo. Cada um de nós tem sua própria vida profissional estabilizada, família, além de estarmos separados entre estados, então uma reunião para ensaios, pensando em ser uma banda ativa, é quase nula.


TC - Alguma idéia para o lançamento do próximo álbum?


M - Estamos com 80% das idéias para o próximo álbum em andamento, mas creio que só para 2011 é que teremos condição de entrar em estúdio. O nome será "Devilution Heritage" e sairá novamente pela Ashen Productions.


TC - O que mais podemos esperar da Vinterthron?


M - Temos um material "raro" retirado de gravações de ensaios ao vivo, pré-produções e músicas não usadas guardadas desde a época do Ancientblood. Algo direcionado as pessoas que realmente gostam da banda, pois é um material que não terá uma grande qualidade de produção, propositalmente. Esse material está sendo editado em CD pela Ashen Productions e tem previsão de lançamento no outono europeu, por volta de setembro/outubro aqui no Brasil.


TC - Quero agradecer por essa entrevista e dizer que admiro muito o trabalho de vocês. Espero que a Vinterthron tenha vida longa e que nos brinde ainda com muitos lançamentos.


M - Eu que agradeço pelo espaço, suas palavras e apoio a música do Vinterthron. Muito obrigado!


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TMDQA - Alice In Chains - "black gives way to blue"

terça-feira, 8 de junho de 2010


Quem tem mais ou menos 25 anos hoje em dia vivenciou uma das melhores explosões de criatividade musical que ocorreram no mundo: o grunge!

Dezenas de bandas aparecendo na mídia expondo seu material autoral participando de uma espécie de movimento onde a moda era ser único e original. As bandas que sobreviveram à essa época e estão vivas até hoje são poucas, e gostaria de citar as minhas favoritas: Pearl Jam e Alice in Chains!




Pois bem, a grande questão é a que Alice in Chains havia morrido há muitos anos atrás após o lançamento do seu disco auto intitulado e que trazia na capa o inconfundível cachorro de apenas 3 patas e do acústico MTV, logo em seguida. Quando o ex vocalista, Layne Stayle morreu em 2002 a última pá foi colocada sobre o túmulo da Alice. Os fãs tiraram seus cavalinhos da chuva e pararam de apostar no retorno voltando seus olhos apenas para o trabalho solo do guitarrista Jerry Cantrell que sempre lembrou muito o som da Alice In Chains. Provavelmente porque ele sempre foi o principal compositor da banda.

Anos depois todos tiveram um baque com o anúncio da entrada de um novo vocalista, culminando assim num grande retorno da banda que começou logo a compor material novo para mais um disco. Muitos falaram que a alma da banda estava morta mas muitos ainda resolveram aguardar.

Em 2009 “Black Gives Way to Blue” foi lançado batendo forte nos ouvidos de todos aqueles que esperavam anciosos pelos timbres graves e singulares das guitarras e as linhas de voz dobradas que se tornaram características da banda.

Jerry Cantrell, que antes mesmo do hiato da Alice, já dividia com Layne Stayle as linhas de voz, hora cantando a segunda voz, hora cantando a principal, apareceu liderando as musicas do disco.

Canções como “Check My Brain” e “A Look In View” deixaram claro que realmente a Alice estava de volta. A qualidade sonora evidente do album, assim como a arte gráfica e as letras tornam-se um trabalho artístico muito importante para os fãs de boa música. É importante ainda citar a linda “Black Gives Way to Blue” que, com a participação especial de nada menos que Elton John, fecha o disco homenageando Layne Satyle.

Lançado em um luxuoso Vinil duplo transparente (!) de 12” (180 gramas) com capa gatefold e encarte, o pacote ainda nos brinda com a versão do album em CD! Ou seja, a qualidade de som e a praticidade garantidos em uma única compra.



Posso apenas dedicar nota 10 a esse trabalho tão bem desenvolvido em todos os aspectos que faz com que audiófilos como eu possam ficar ultra-felizes com o ato de comprar um disco.

Lista de músicas:

Lado A

01 – All secrets known
02 – Check my brain
03 – Last of my kind

Lado B

04 – Your decision
05 – A Looking in view

Lado C

06 – When the sun Rose again
07 – Acid bubble
08 – Lesson learned

Lado D

09 – Take her out
10 – Private hell
11 – Black gives way to blue





TMDQA - Deftones – "diamond eyes"


A Deftones sempre se mostrou capaz de reinventar seu som sem perder suas características. Desde “Adrenaline” de 1995 o caminho dessa banda de Sacramento, Califórnia sempre se descreveu de forma ascendente em termos de qualidade musical.

Após o grave acidente de carro com seu baixista Chi Cheng em 2008, perguntas sobre o futuro da Deftones se tornaram frequentes. A resposta porém saiu em 2010 com o lançamento do ótimo álbum “Diamonds Eyes”.

Lançado dia 25 de maio deste ano, sua versão em Vinil 12” é prensada em vinil branco, e ainda presenteia os fãs com um poster do álbum!

Diamond Eyes” segue um caminho com densas atmosferas criadas sob o peso das guitarras de Stephen Carpenter e criativas linhas vocais de Chino Moreno que hora são melódicas e climáticas, hora são berradas e desesperadas. Um ótimo exemplo é a faixa “Beauty School” onde camadas de texturas sintetizadas se fundem a arranjos de guitarra mostrando o lado melódico do Deftones de forma sublime. Em “Rocket Skates” (video clip abaixo) alguns riffs mais marcados e pesados aparecem deixando uma simplicidade instrumental ser a base para as geniais linhas de voz de Chino Moreno que canta e berra como o Deftones de sempre.

Então, recomendo correr por suas versões desse ótima álbum em Vinil branco, pois com certeza não haverá cópias nessa versão para sempre. Aproveitar esse álbum com qualidade elevada de som faz realmente qualquer fã de boa música feliz, muito feliz!

Lista de músicas:

1. Diamond Eyes
2. Royal
3. CMND/CTRL
4. You've Seen The Butcher
5. Beauty School
6. Prince
7. Rocket Skates
8. Sextape
9. Risk
10. 976-EVIL
11. This Place Is Death



TMDQA - Arcade Fire – "the suburbs"


Desde 2007 que a banda Britânica de Indie Rock Arcade Fire não lança um full length (seu último álbum foi o Neon Bible). Agora, mais e mais detalhes do novo lançamento vão aparecendo. O disco (que se chamará “The Suburbs”) já tem data prevista de lançamento para agosto de 2010 e duas músicas já estão disponíveis para compra nesse link.

Além de disponíveis em versão digital, as duas músicas foram lançadas recentemente em um single 12” que, de acordo com um comunicado no site da banda, conta com poucas cópias disponíveis para compra em sites de selos independentes.

“The Suburbs” estará disponível em agosto em várias versões:

1 – Digital premium: download de todo o album em mp3 320kbps, FLAC ou Aple Lossless;

2 – CD + digital: download das faixas ao comprar o CD;

3 – LP 12” duplo (gatefold 180 gramas) + download digital: download das faixas ao comprar o LP;

4 – Single (duas faixas) para download imediato: as músicas “The Suburbs” e “Month of May” foram retiradas da master em acetato;

5 – Cd + digital + poster (edição limitada).


TMDQA - Refused - "the shape of punk to come"


Em 1998 uma das bandas mais importantes para o cenário Punk-Hardcore mundial estava finalizando suas atividades. O disco “The Shape of Punk to Come” colocava um ponto final na carreira da Refused, mas ao mesmo tempo abria um novo parágrafo para a música alternativa mundial.

Essa ótima banda formada em 1992 na cidade de Umeå, Suécia, mostrou experimentalismo, criatividade e agressividade em seu último álbum. Partes com passagens eletrônicas e cortes abruptos em músicas com inserção de samples deixam “The Shape of Punk to Come”com uma cara singular, ótimo pra ser ouvido no dia-a-dia movimentado de uma metrópole!

Com todas essas características peculiares em suas 12 músicas, “The Shape of Punk to Come” soa surpreendente ainda hoje, 12 anos apos o seu lançamento. Grandes exemplos disso são as faixas “Worms of the sense, Faculties of the skull” com 7 minutos de música progresiva/agressiva e a maravilhosa e bem conhecida (muito pela alta divulgação de seu video clip) “New Noise” com seu clássico e empolgante riff.

E para celebrar tudo isso uma incrível edição de relançamento foi preparada pela Epitaph Records. Em LP 12” duplo (primeiras 500 cópias em vinil azul com 180 gramas), o album derradeiro da carreira do Refused pode ser ouvido com qualidade ampliada de som em comparação a sua versão de 1998 que compactava as 12 faixas do album em apenas um LP 12” simples.

Somadas as essas novidades, o lançamento ainda traz um CD contendo 50 minutos de gravações ao vivo inéditas (recentemente liberado inteiramente no myspace da banda), um DVD documentando a primeira tour Norte Americana e ainda um poster. Com certeza um presente para os audiófilos e para os fãs desse importante lançamento musical.

Lista de músicas:

LP 12”duplo

Lado A - 14:47

1. Worms of the Senses / Faculties of the Skull - 7:05
2. Liberation Frequency - 4:08
3. The Deadly Rhythm - 3:34

Lado B - 10:34

1. Summerholidays Vs. Punkroutine - 4:01
2. Bruitist Pome #5 - 1:25
3. New Noise - 5:08

Lado C - 12:18

1. The Refused Party Program - 2:38
2. Protest Song ’68 - 4:32
3. Refused Are Fucking Dead - 5:08

Lado D - 17:25


1. The Shape of Punk to Come - 5:31
2. Tannhäuser / Derivè - 8:07
3. The Apollo Programme Was a Hoax - 4:13


CD Ao Vivo – Bônus

1. Shape Of Punk To Come - 4:38
2. Refused Party Program - 1:28
3. Circle Pit - 2:48
4. Worms Of The Senses / Faculties Of The Skull - 5:31
5. Hook, Line And Sinker - 2:51
6. Summer Holidays vs. Punk Routine - 3:54
7. Rather Be Dead - 3:42
8. Burn It - 2:33
9. The Deadly Rythm - 4:05
10. Coup d’Etat - 5:10
11. New Noise - 4:48
12. Tannhäuser - 7:30

DVD Bônus – Refused are Fucking Dead

1. Worms of the Senses / Faculties of the Skull - 7:05
2. Liberation Frequency - 4:08
3. The Deadly Rhythm - 3:34
4. Summerholidays Vs. Punkroutine - 4:01
5. Bruitist Pome #5 - 1:25
6. New Noise - 5:08
7. The Refused Party Program - 2:38
8. Protest Song ’68 - 4:32
9. Refused Are Fucking Dead - 5:08
10. The Shape of Punk to Come - 5:31
11. Tannhäuser / Derivè - 8:07
12. The Apollo Programme Was a Hoax - 4:13
13. Shape Of Punk To Come (live) - 4:38
14. Refused Party Program (live) - 1:28
15. Circle Pit (live) - 2:48
16. Worms Of The Senses / Faculties Of The Skull (live) - 5:31
17. Hook, Line And Sinker (live) - 2:51
18. Summer Holidays vs. Punk Routine (live) - 3:54
19. Rather Be Dead (live) - 3:42
20. Burn It (live) - 2:33
21. The Deadly Rythm (live) - 4:05
22. Coup d’Etat (live) - 5:10
23. New Noise (live) - 4:48
24. Tannhäuser (live) - 7:30